Páginas

domingo, 29 de janeiro de 2012

O vídeo


Não tenho certeza se todas as empresas pedem vídeo, mas sei que a APC e a CC pedem. E essa é uma das partes mais temidas por nós, aspirantes a au pair. Sempre surgem aquelas dúvidas: "O que falar no vídeo? Colocar fotos? Quantas? Como editar? E o meu inglês?"

Quando eu fiz minha inscrição eu recebi um papel com um roteiro para fazer o vídeo. Claro que ter o roteiro em mãos não significa que você deva seguir à risca, mas ele ajuda, e muito. O que também ajuda demais e todas deveriam fazer é ver vídeos de várias meninas. Você vai notar que você gosta mais de certos tipos de vídeo e vai começar a ter ideias para o seu. Eu vi vários e percebi que queria intercalar minhas falas com fotos. Em algumas partes (as mais longas de fotos) eu coloquei músicas infantis. Sim, achei que iria conquistar as famílias, apesar de muitos acharem clichê. Mas não foi só isso. Elas combinavam comigo. Na época do vídeo eu estava no hotelzinho e as músicas (versão em português) viviam na minha cabeça, então achei que cabia no meu vídeo, que ficaria bom. Além disso, falei bastante, falei de mim, dos estudos, da minha família, experiência com crianças, meu outro intercâmbio e, claro, por que eu quero ser au pair e por que eu seria uma boa au pair.

Para editar eu usei o Windows Movie Maker, que eu NÃO recomendo. Não gostei, mas tentei baixar outro e achei pior, então acabei usando ele mesmo. O ruim é que ele é bem restrito. Não dá, por exemplo, para colocar sua voz nas fotos. Tive que cortar bastante porque ficou muito comprido, então ficou com uns cortes feios. Mas eu gostei do resultado final. Minha voz ficou clara, a iluminação estava boa e eu sorri bastante. No fim eu agradeci a família e deu um tchauzinho. Eu indico fazer com alguém. Minha amiga Carol me ajudou a filmar e a colocar as ideias em ordem. Agradeço muito a ela! :)

Para fazer seu video:

- Esteja em um lugar bem iluminado
- Teste. Filme-se falando antes pra ver ser a voz está boa, teste várias posições.
- Tenha um roteirinho em mente e talvez até em um papel! Não precisa ter o texto de cor, mas pregue os tópicos na parede. Me ajudou muito.
- Peça pra alguém te ajudar, tanto a filmar, quanto com o que falar.
- Tenha um bom editor de videos.
- Não tenha medo de se vender. Fale de suas experiências, suas qualidades.
- Ponha fotos com crianças
- Se for colocar música, escolha bem. Não precisa ser infantil, claro, isso foi escolha minha. Mas nada de "Wow, wow, this way you're gonna kill me", pooor favor!!!
- No final, agradeça! 

E é isso. Lembrando que essas são dicas minhas, mas que acho válidas. He he.

O resultado final? Aqui está! Espero que gostem.


Beijos e queijos! :D

Aleatório


“Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.” (Mário Quintana)

sábado, 28 de janeiro de 2012

Online... \o/


Bom, como muitas meninas, foi uma saga pra eu ficar online. Ok, não foi tanto uma saga, mas quando se está na espera qualquer coisa parece muita coisa. 

Eu dei meu submit no dia 14 de janeiro. Uma semana e meia depois, por aí, eles me ligaram de São Paulo. Foi tudo ok, bem tranquilo, aquelas velhas perguntas do nosso tão conhecido app ("Quais são suas childcare experiences? Por que você quer ser au pair?"). Na verdade eles me ligaram 8 da manhã e eu estava dormindo!! Despertei na hora, óbvio! A menina me disse que em 2 ou 3 semanas eu receberia a ligação da APC. Passou uma, passaram duas, passaram três semanas. Cadê a ligação? Claro que fiquei em cima da minha coordenadora daqui! "Pelo amor de Deus, manda email, pergunta por que ainda não me ligaram!!!". Eis que eu tinha uma pendência. E qual era essa maldita? Um número de telefone. O problema é que a dona do hotelzinho em que eu me voluntariei não fala inglês, então achei que tudo bem quando ela não pôs o telefone. Mas não estava tudo bem. 

No mesmo dia que fui avisada enviei o número. E aí tive maaais espera. Pensei que depois disso iriam me ligar logo depois. Mas não. Depois de 2 dias (sim, eu estava pirando, pois fazia um mês já que tinha recebido a de São Paulo) desisti de me estressar. E aí que três dias depois disso, às 20:30h de uma sexta-feira, meu celular toca e o número começa assim: 00014... "OMG, só pode ser a APC!" E era.

A conversa também foi mega tranquila. A menina foi muito simpática, mas muito mesmo. Gostei. Ela achou legal que eu disse que quero trabalhar numa revista e até colocou no meu perfil!!!! :D Novamente, aquelas perguntas repetitivas (graças a Deus, pois você nesse estágio você já sabe responder de cor) e mais uma que eu não esperava, mas foi tranquila ("O que você acha que vai fazer nos seus dias free quando estiver aqui?"). Então é isso! No mesmo dia fiquei online e aqui estou eu, à espera novamente

Mas faz só um dia, tenho muito chão pela frente ainda! Espero que as famílias me contatem logo! 

Se alguém quiser, meu perfil na APC é este aqui Meu Perfil Na APC

Acho que eu poderia ter escrito algo mais, mas é isso aí, já foi e o que será será (modo filosófica. hehe).

Espero que logo eu possa postar logo que estou conversando com famílias e depois aquele, "O" post... vocês sabem qual. ;)

Beijos e queijos!!! 

sábado, 21 de janeiro de 2012

Childcare Experience

O mais importante no seu application são as suas Childcare Experiences. Sim, as horas que você passa cuidando dos monstrinhos dos anjinhos de crianças, é o que mais contará para os eu perfil. Mas não é só isso! É muito importante também para você, pois você vai ter experiência pessoal com a crianças, assim não chegará lá sem nenhuma ideia do que fazer.
Ma e eu. :)

Muitas meninas têm dúvida, porém, de onde conseguir essas horas com crianças. Não é difícil. Infelizmente, cuidar de crianças da família não conta para o application, mas com certeza conta para você, como experiência. Então vale cuidar daquele primo nas horas vagas.

Mas para conseguir experiência que conta no app, tem vários jeitos. O mais comum é ser voluntária em creches, orfanatos, hoteizinhos. Além de você conseguir viver o dia-a-dia de crianças de várias idades, você ainda ajuda os necessitados. É bem legal!! Eu mesma fiz isso. No começo foi meio esquisito, eu não sabia lidar com crianças, mas depois peguei o jeito e era bem divertido. Eu amava as minhas kids!!! :)

Outro jeito legal é cuidando do filho do vizinho, trabalhando como babysitter. Esse jeito é muito útil, pois dá pra sentir um pouco como é ser au pair, afinal você estará na casa da criança, cuidando dela enquanto os papis estão fora.

Mas dar aulas também serve! Aliás, tem famílias que gostam quando a menina tem experiência ensinando, pois às vezes eles querem a au pair ajude com o homework. Muito da minha experiência vêm de ensinar. Eu gostava de ensinar as crianças, era divertido. Já adolescentes eu não era muito fã, pelo menos da maioria. ;P

Rafinha! Muito fofa!! *-*
Bom, depois de conseguir suas horas com crianças (200 no mínimo, e se for com kids under 2, tem que ter no mínimo 200 só com under 2), é hora de preencher o formulário. Se a pessoa souber inglês, você deve pedir pra ela mesma preencher, porém, se ela não souber, você traduz o formulário, passa pra ela preencher esse e também o em inglês, pois ela precisará preencher a parte que tem o nome dela, assinatura, telefone (NÃO esqueça o telefone, mesmo que ela não saiba inglês. Isso me causou transtornos. Aff).

E pronto! Simples assim. Ah, sim, eu faço pela STB, ou seja, Au Pair Care, então essa parte dos formulários que eu disse é pela APC, não sei como é nas outras empresas. Mas não é tão difícil como parece!!

Beijos e até mais! :):)

sábado, 7 de janeiro de 2012

De onde veio essa ideia mesmo??

Hello, galerinha! Comecei o blog há um tempo, mas perdi o passo da dança. Resolvi voltar, mas direitinho dessa vez. Deixe eu me apresentar aqui. 
Meu nome é Bárbara Costa, tenho 19 anos, um cachorro fofo e uma gata louca. 

Cachorro fofo e gata doida, respectivamente. :D

Bom, mas eu sei que isso não importa, de verdade. Eu quero que esse blog ajude as meninas que ainda estão no começo (bem, mais no começo do que eu, pelo menos) e quero compartilhar experiências, assim todas nós crescemos. 

Então eu pensei em começar pelo comecinho, ou seja, quando eu decidi ser au pair. Não sei se há um diz exato para isso. Mas tudo começou mesmo quando eu fiz meu primeiro intercâmbio (high school para os Estados Unidos). Eu fiquei cinco meses, mas no fim achei que não foi o suficiente, senti que precisava de mais. Quando cheguei eu comecei a procurar novos intercâmbios, e foi quando descobri o au pair.

Acho que todas, quando descobrimos o programa, ficamos com dúvidas sobre ser ou não ser au pair. Então resolvi dar algumas dicas. Ou melhor, prós e contras (no meu ponto de vista, claro), e que eu acho que possam ajudar quem ainda está se decidindo.

Ser ou não ser Au Pair, eis a questão... Lista de prós e contras:

1) Bom, acho que uma das coisas que TODAS nós levamos em conta é o preço. Vamos falar a verdade, é bem barato! A gente paga por um ano que o pagaria por 10 dias em New York. Pelas minhas contas sai entre 5 e 6 mil, dependendo da pessoa, claro. Se você já tiver passaporte, malas, não precisa viajar pra tirar visto, bem, então com certeza são gastos a menos. Mas mesmo assim é bem em conta.

2) Você vai realmente vivenciar a cultura americana. Você vai morar com uma host family e não tem jeito melhor de conhecer a fundo a cultura deles.

3) Se você gosta de crianças (o que se espera que seja o caso, já que o programa envolve crianças!) então o programa é perfeito, pois você vai passar a maior parte do seu tempo com elas. Na verdade, você meio que vai ter que ser uma mãe adotiva. Então, MUST LOVE KIDS!

4) Você vai receber um salário semanal de 195,75 dólares. Pode parecer pouco, mas se eu for comparar o que ganho aqui e o que eu ganharei lá... Bem, eu vou ganhar MUITO mais, então não tenho do que reclamar. São quase U$800 por mês. O que me leva ao 5º tópico...

5) Se você vier com bastante dinheiro ou, como a maioria, conseguir juntar lá nos EUA, vai dar pra viajar, pra conhecer outros lugares. Você pode até viajar sozinha, se for do tipo que não liga pra isso (Tipo eu!). Entao, mais um pró!

6) And last but not least... A não ser que você more numa casa de brasileiros e só ande com brasileiras, acho meio difícil você passar um ano e não voltar fluente. O que será uma ótima conquista pessoal e mais um big up no seu currículo!!

Mas é claro que nem tudo são rosas, por isso tem que pensar bem antes de ir...

1) Você vai passar a maior parte do seu tempo cuidando de crianças, então certifique-se de que é isso mesmo que você quer. Vá em creches e hoteizinhos, cuido do filho do seu vizinho. Não venha despreparada!

2) Você vai ganhar quase 800 por mês, e isso é bom, mas não é MARAVILHOSO. Então você tem que economizar. Lembre-se disso!

3) Um ano fora de casa! Um ano sem a sua família e amigos do Brasil Você pode ter aquilo que é conhecido como homesick, ou seja, saudade muito, muito forte do Brasil, da sua família. Você tem que estar preparada (mesmo que eu ache que por mais que nos preparemos ao chegar lá tudo será diferente, mas quanto mais preparada, menor o choque).

4) Por melhor que seja a família, por mais perfeita (para você) que ela seja, você ainda é uma "empregada" deles. Empregada no sentido de que eles são seus patrões e que você trabalha pra eles. Você estará morando no seu emprego! Lembre-se sempre disso.

5) Você será como Ryan, de The O.C., um estranho no paraíso. Ou seja, você será a estranha lá que tem que se acostumar com a vida deles, e não o contrário. Claro que a gente espera que eles sejam compreensivos e tal (e muitos são!!!), mas vamos viajar já sabendo do que pode acontecer, não é?

Então é isso. Espero que todas que decidirem se aventuras na terrinha do tio Sam viajem preparadas (com a mente preparada!!!). E eu realmente espero que eu possa ajudar.

Se alguém estiver se perguntando, não, eu ainda não viajei. Estou esperando a ligação da APC para ficar online. Mas isso são cenas do próximo capítulo.

Beijos e qualquer comentário que tiverem, concordando ou discordando, pode deixar um comentário. 

Beijos de novo e até mais! :):)